Entrevista com Raphael Dantas – Andragonia

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Olá, galera do Rock de Verdade!

Sejam bem vindos a mais um encontro vocálico! Eu sou John Rodrigues e hoje vou apresentar a vocês um grande vocalista que tive o prazer de conhecer no final de 2012, ele é nada mais, nada menos que Raphael Dantas, vencedor do concurso “Cante no Souspell Metal Opera Act. II”, também cantou na banda de metal progressivo “Caravellus” e agora é vocalista da banda “Andragonia”!

Raphael é dono de uma técnica vocal impressionante e de uma vasta tessitura, sua voz tem um timbre firme no grave e potente nos agudos, juntem isso com um poderoso “drive” e  entenderão o poder de sua voz!

Raphael nos concedeu uma entrevista que você pode conferir agora:

Raphael, obrigado pela entrevista e gostaria de dizer que é um prazer trazer a palavra de um grande vocalista pra minha coluna, que fala sobre a voz rock/ heavy metal, então, vamos falar um pouco sobre que interessa com esses caras?

R- É isso ai ! Vamos em frente!

Você participará do congresso de profissionais da voz rock/ heavy metal, como se sente por ser convidado para participar deste evento tão importante?

R– Me sinto ótimo, será uma boa oportunidade pra falar sobre técnica, auto descoberta e a Empiria ( que será o tema que abordarei) algo que será de fato um marco na minha carreira e de muitos que estarão presentes, sejam assistindo ou palestrando como eu.

Em suas aulas/ consultorias, qual é a maior dificuldade que seus alunos apresentam no decorrer do aprendizado?

R– Bom, a grande maioria não teve nem conhecimentos básicos da técnica vocal( ou foram mal ensinados) como respiração, apoio respiratório, articulação vocal e emissão, logo, tenho que trabalhar mais por cima dessas técnicas para o aluno se sentir mais seguro e aí então podermos dar início ao “level hard” da coisa, mas a grande dificuldade que maioria dos alunos têm com a técnica vocal é a chamada quebra de passagem ( região onde há a transição de um registro vocal para outro) sejam homens ou mulheres, muitos se queixam da mudança brusca de timbre e a falha no meio do trabalho vocal baseado nessa problemática.

Você conseguiu um feito que muitos vocalistas tentam todo ano, mas poucos conseguem, que foi vencer um concurso do SoulSpell, como foi a pressão de participar de um concurso como esse? E o que tudo isso te trouxe de bom?

R– Bem… foi tudo muito louco, além de toda dificuldade que passei pra ir pra São Paulo e voltar pra Recife , eu tenho uma ideia na cabeça que maioria das vezes, se não todas funcionou muito bem comigo, que é o esquema do bom pessimismo (sim, isso mesmo!Ahahaha), logo fui para o Manifesto concorrer com a ideia de que não ia conseguir nada com isso a não ser conhecer muita gente e fazer bons contatos! Logo, se pararmos para para observar , se eu perdesse eu não ficaria tão chateado, diferente se eu fosse cheio daquela confiança falsa que muitos costumam guardar para si, aí quando me anunciaram como o vencedor nem acreditei e fiquei muito surpreso e feliz, placar final disso é que realmente fui la pra fazer o que gosto, logo não teve pressão realmente .

Quais são suas maiores influências?

R-Como ja falei em algumas entrevistas tenho influências de todas as partes da boa música , temos bons cantores em quase todos os estilos, mas como o site é o Rock de Verdade vamos ao que interessa! Minhas maiores influências dentro do rock/metal nacional e internacional são : Jorn, Russell Allen , Dio, Bruce, Daniel Gildenlow , Edu Falaschi, Nando Fernandes, Humberto Sobrinho, Leandro Caçoilo e muitos outros mais, se eu for mencionar todos vai floodar a pagina eh eh eh eh eh .

Você, como professor de canto, acha importante que quem está começando se identifique com algum vocalista e que comece tentar a cantar parecido com ele?

R– Então , eu aprendi a cantar dessa forma no início, porém foi porque eu não tinha outra saída que não fosse tentar imitar a estética vocal de vocalistas que me agradavam e ir desenvolvendo minha própria identidade depois, afinal os professores que tinham na minha cidade ou eram do canto popular ou do canto erudito (ou também não tinha dinheiro pra pagar pelas aulas hehehe ), ou seja , estilos completamente incompatíveis com o que eu queria cantar, tempos depois senti a necessidade de ter técnica baseada nas dificuldades que encontrei em todo o caminho , onde pude absorver muitas coisas que me ajudaram no decorrer , logo defino o seguinte : Empiria (imitar) é importante para se desenvolver uma estética vocal dentro daquele estilo quando não se tem um professor que te oriente dentro disso, mas acho muito mais efetivo.
Qual é a principal dica que você pode dar a algum vocalista que esteja começando seus estudos hoje?

RNunca pare de estudar .

Quer deixar alguma mensagem para seus fãs?

R– Bem , muito obrigado por todo carinho que eu tenho recebido desde fãs antigos da época de Caravellus, Soulspell e etc, até os novos que me acolheram bem depois de minha entrada no Andragonia! Um grande e carinhoso abraço!

 

Bom, pra terminar essa entrevista, nada mais justo que vocês ouvirem um pouco da voz desse grande, cara, deixo a vocês o clipe do som “The Challenger” do Andragonia!

Até a próxima e LET ME HEAR YOU SCREAM!!!!

 

                     Raphael Dantas é usuário exclusivo dos microphones Lyco!

 

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